Eis que a trama se desenrola nos bastidores da segurança pública baiana. Não é ficção, mas realidade: vazaram conversas entre policiais civis que deixam no ar um cheiro forte de coisa errada. O tipo de situação que faz você coçar a cabeça e pensar: "Será que tão tentando maquiar a verdade?"
Os áudios, obtidos por nossa reportagem, mostram diálogos que beiram o inacreditável. Dois investigadores discutem — pasme — como seus relatos deveriam "bater" em pontos específicos. Coincidência? Difícil acreditar nisso quando se ouve o tom de conluio nas vozes.
O que dizem as gravações?
Num trecho especialmente revelador, um dos agentes comenta: "Precisa ajustar essa parte aí, senão o depoimento fica com furo." O colega responde com um "Deixa comigo" que soa mais a combinação do que cooperação legítima.
- Discussão sobre cronologia dos fatos
- Sugestões de "alinhamento" de informações
- Menção a "pontos sensíveis" que precisariam de "cuidado especial"
Não é todo dia que se pega com as mãos na massa — ou melhor, nos fones de ouvido — evidências tão concretas de possível manipulação processual. E olha que a gente já viu cada coisa nesse mundão de investigações...
As implicações jurídicas
Juristas consultados ficaram com os cabelos em pé. "Isso pode configurar até obstrução de Justiça", alerta um promotor que preferiu não se identificar. O problema? Quando agentes públicos — justamente os que deveriam zelar pela legalidade — parecem brincar de Lego com a verdade.
O caso já chegou ao conhecimento da Corregedoria da Polícia Civil. E aí, será que vão varrer pra debaixo do tapete ou enfrentar o elefante na sala? A população baiana merece respostas — e ações.
