
Era um dia como qualquer outro em Santo André — até que não foi. Por volta das 14h, um homem e sua filha caíram numa armadilha que ninguém espera, mas que infelizmente virou rotina em algumas partes do país: o temido sequestro relâmpago. A vítima? Um pai de família e sua menina, que só queriam seguir com seu dia.
Segundo relatos, tudo aconteceu rápido demais — como um filme em câmera acelerada. Dois criminosos, armados até os dentes, abordaram o carro da família num bairro residencial. "Foi tudo muito rápido, não deu nem pra pensar", contou uma testemunha que preferiu não se identificar. Os bandidos, como se já tivessem ensaiado a cena, obrigaram o pai a dirigir até um caixa eletrônico.
O que aconteceu depois?
O que se seguiu foi um daqueles pesadelos que a gente só vê no jornal. Os criminosos — que, diga-se de passagem, pareciam conhecer o terreno — levaram o carro por ruas secundárias, evitando avenidas movimentadas. A filha, uma garota de apenas 12 anos, ficou em pânico. "Ela chorava baixinho, com medo de piorar a situação", revelou o pai, ainda abalado.
No caixa, os bandidos sacaram R$ 2.500 — um valor que, convenhamos, não justifica o trauma causado. Depois disso? Soltaram a dupla em um terreno baldio, sumindo como fantasmas. A polícia já está nas investigações, mas até agora, nada de pistas concretas.
O que dizem as autoridades?
O delegado responsável pelo caso, que pediu para não ser identificado, foi direto ao ponto: "Isso aqui tá virando moda, e não é moda que a gente quer". Ele ainda alertou para a importância de ficar atento a carros suspeitos parados em esquinas ou seguindo por muito tempo.
Enquanto isso, a família tenta se recuperar do susto. A menina, segundo parentes, ainda acorda assustada à noite. O pai, por sua vez, diz que vai trocar de carro — "qualquer coisa pra não lembrar daquele dia".