
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) não deu trégua: manteve a sentença de 24 anos de prisão para dois homens acusados de um crime que deixou a região em estado de choque. O motivo? Uma comissão milionária que não queriam pagar.
Era uma tarde comum até virar pesadelo. O corretor de imóveis — profissional conhecido na região por fechar bons negócios — foi atraído para uma reunião. Achou que seria mais um contrato. Era uma armadilha.
O preço da ganância
Detalhes do processo revelam um plano calculista. Os acusados (cujos nomes foram preservados por questões legais) já tinham histórico de violência. Mas dessa vez ultrapassaram todos os limites.
- Comissão em jogo: R$ 1,2 milhão
- 6 testemunhas-chave no processo
- Provas técnicas incontestáveis
"Quando vi as mensagens trocadas antes do crime, fiquei enojado", comentou um dos desembargadores durante o julgamento. Era tudo tão... organizado. Como se estivessem marcando um almoço de negócios, não um assassinato.
Repercussão e alerta
O caso virou referência nos tribunais goianos. Mostrou como disputas comerciais podem descambar para a barbárie. "Isso aqui não é série da Netflix", disparou o promotor responsável. "É a vida real, com consequências reais."
Para familiares da vítima, a decisão trouxe alívio misturado com dor. "Nenhuma sentença devolve uma vida", disse um primo durante entrevista coletiva. Mas pelo menos traz justiça — ainda que tardia.
Curiosamente, o valor da comissão — motivo do crime — acabou sendo bloqueado pela Justiça. Ironia cruel: ninguém ficou com o dinheiro.