O tribunal não teve dó. Mais um ex-dirigente do Sport Club Internacional foi condenado por meter a mão no cofre do clube — e não foi pouco, não. A quantia desviada? Milhões. E o pior: dinheiro que poderia ter sido investido em elenco, estrutura ou até na base.
O juiz, depois de analisar pilhas de documentos (e olha que eram muitas), chegou à conclusão óbvia: o sujeito agiu de má-fé. "Não há como justificar", disse o magistrado, em tom que misturava cansaço e indignação. A defesa tentou argumentar, claro, mas as provas eram tantas que até um leigo entenderia a jogada.
O que aconteceu?
O esquema — porque era um esquema, não adianta chamar de outra coisa — funcionava assim:
- Contratos superfaturados com empresas de fachada
- Pagamentos "fantasmas" a supostos fornecedores
- Notas fiscais que não batiam (e olha que tentaram disfarçar)
E o mais revoltante? Enquanto isso rolava, o time sofria com falta de recursos. Torcedor pagando ingresso caro pra ver time desfalcado, e o dinheiro sumindo pelo ralo da corrupção.
Não é o primeiro, nem será o último
Esse já é o... quantos mesmo? Perdi as contas de quantos dirigentes do Inter já se envolveram em maracutaias financeiras. Parece até que virou moda no Beira-Rio — e olha que não estou exagerando. O clube, que já foi exemplo de gestão, hoje vive às turras com a Justiça por causa desses casos.
E os torcedores? Ah, esses estão putos da vida. Nas redes sociais, o clima é de revolta. "Até quando?", perguntam uns. "Cadê o dinheiro do meu ingresso?", reclamam outros. Difícil discordar.
Agora, resta saber se o condenado vai mesmo pagar pelo que fez — porque no Brasil, sabemos bem, condenação nem sempre significa punição de verdade. Mas, pelo menos desta vez, a Justiça mostrou os dentes.
