DJ brasileira nega envolvimento em caso de exploração de mulheres em Portugal: 'Não tenho nada a ver com isso'
DJ brasileira nega envolvimento em caso de exploração em Portugal

Ela nem acreditou quando viu o próprio nome envolvido no escândalo. A DJ brasileira — que prefere não ser identificada — está no centro de uma tempestade midiática após ser acusada de participar de uma rede de exploração de mulheres em Portugal. "É absurdo, surreal", dispara, ainda atordoada.

O caso veio à tona na última semana, quando autoridades portuguesas desbarataram um esquema suspeito de aliciar jovens brasileiras com promessas de trabalho na Europa. Só que, no meio do furacão, o nome da artista — conhecida no circuito eletrônico — apareceu como suposta intermediária.

"Me sinto uma vítima duas vezes"

Entre uma entrevista e outra, a DJ tenta manter a compostura. "Não conheço essas pessoas, nunca participei de nada ilegal", insiste, com a voz um trêmula. O que mais dói? A mancha na reputação, construída a duras penas em mais de década de carreira.

Detalhe curioso: segundo ela, tudo começou com um mal-entendido banal. Uma foto antiga, tirada num festival, teria sido usada como "prova" do envolvimento. "É como se estivessem montando um quebra-cabeça com peças erradas", compara, exausta.

O outro lado da moeda

Enquanto isso, em Lisboa, a investigação segue a todo vapor. Fontes próximas ao caso revelam que as vítimas — todas brasileiras — foram coagidas sob ameaças. Algumas estariam com documentos retidos. Outras, sob vigilância constante.

E onde entra a DJ nisso? Bom, aí mora o problema. As autoridades ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o possível elo. Mas, no tribunal da internet, a condenação parece já ter saído. "Estão me julgando sem provas", protesta a artista, que já acionou advogados.

Psicologicamente, a situação pesa. "Durmo com medo de acordar e ver mais mentiras viralizando", desabafa. A ironia? Ela sempre usou as redes para promover empoderamento feminino. Agora, vê a própria imagem sendo distorcida.

E agora, José?

O caso escancara uma discussão importante: como proteger vítimas reais sem sacrificar inocentes no caminho? Enquanto a poeira não baixa, a DJ tenta seguir trabalhando. Mas admite: "Cada contrato cancelado dói como uma facada".

Resta saber se as autoridades conseguirão separar o joio do trigo. Por enquanto, uma coisa é certa: o prejuízo moral — esse já está feito. E, como diz o ditado, uma mentira pode percorrer o mundo inteiro antes que a verdade calce os sapatos.