
O tribunal de Santos não deixou dúvidas: 48 anos atrás das grades para um monstro que achou que sairia impune. O caso — daqueles que dão nó no estômago — envolve uma sequência de atrocidades que parecem saídas de um pesadelo.
Tudo começou numa noite qualquer, quando o criminoso (cujo nome a gente nem merece repetir) atraiu uma jovem de 18 anos com promessas falsas. O que se seguiu foi um festival de horrores: violência sexual, 18 facadas — sim, você leu certo, dezoito — e o abandono cruel na roda de um caminhão, como se fosse lixo.
"Quase não acreditamos quando a vimos", diz socorrista
Os bombeiros que a encontraram juraram que era milagre ela ainda respirar. "Parecia cena de filme de terror", confessou um dos paramédicos, ainda abalado. A vítima, uma guerreira silenciosa, sobreviveu por pouco — e teve que reaprender a viver depois do trauma físico e psicológico.
Durante o julgamento, detalhes emergiram que deixaram até os veteranos do fórum pálidos:
- O agressor usou álcool como "ferramenta" para dominar a vítima
- As facadas foram dadas com "frieza industrial", segundo o legista
- Roupas ensanguentadas encontradas no lixo comprovaram a premeditação
Justiça fecha o cerco
O promotor, num discurso que ecoou na galeria, foi categórico: "Isso não é um homem, é uma fera que precisa ser contida". A defesa tentou alegar "arrependimento" — piada pronta, né? — mas a juíza não comprou. A sentença veio como alívio pra comunidade, que há meses pressionava por justiça.
Moradores da região onde o crime aconteceu organizaram vigílias e abaixo-assinados. "A gente dorme com medo de criar coragem pra sair de casa", desabafou uma vizinha, enquanto acendia velas no local do crime.
Enquanto isso, a sobrevivente — cuja identidade permanece protegida — tenta reconstruir a vida longe dos holofotes. Seu advogado adiantou que ela pretende virar ativista: "Quer ajudar outras vítimas a quebrarem o silêncio".