
Um estudante universitário negro foi vítima de acusações infundadas de furto nas proximidades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em um caso que expõe o racismo estrutural na sociedade. O jovem relatou ter sido apontado como ladrão por motivos claramente discriminatórios, enquanto imagens posteriores comprovaram que o verdadeiro suspeito era outra pessoa.
O caso
Segundo o universitário, ele estava caminhando tranquilamente próximo ao campus quando foi cercado por pessoas que o acusaram de ter cometido um furto na região. "Fui tratado como criminoso apenas pela cor da minha pele", desabafou o estudante, que preferiu não se identificar.
Vídeo comprova inocência
Imagens obtidas por câmeras de segurança mostram o momento em que o real suspeito do crime foge do local, perseguido por policiais. As cenas deixam claro que o universitário nada tinha a ver com o ocorrido, confirmando sua versão dos fatos.
Debate sobre racismo
O caso reacendeu discussões sobre:
- Perfilamento racial nas abordagens policiais
- Discriminação no cotidiano
- Segurança pública e direitos humanos
- Violência simbólica contra população negra
Especialistas destacam que situações como esta são frequentes e refletem um problema estrutural na sociedade brasileira. "É preciso combater não apenas o racismo explícito, mas também esses microagressões cotidianas", afirma uma pesquisadora em direitos humanos.
Reação da UERJ
A universidade se manifestou sobre o caso, afirmando que acompanha a situação e oferece apoio ao estudante. A instituição reforçou seu compromisso com a diversidade e o combate a todas as formas de discriminação.