
O envelhecimento da população LGBTQIA+ no Brasil traz à tona desafios urgentes, desde a falta de preparo dos serviços de saúde até a carência de políticas públicas específicas. Com o aumento da expectativa de vida, essa parcela da sociedade enfrenta obstáculos que vão além dos comuns à terceira idade.
Desafios no acolhimento
Muitos idosos LGBTQIA+ relatam discriminação em asilos e hospitais, além de dificuldades em encontrar moradias coletivas que respeitem suas identidades. A solidão também é um problema frequente, já que muitos não têm redes de apoio familiar.
Saúde: uma questão prioritária
Profissionais de saúde muitas vezes não estão preparados para atender às necessidades específicas dessa população. Questões como hormonização para pessoas trans ou o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis em idosos são negligenciadas.
O que especialistas propõem
- Criação de políticas públicas específicas para idosos LGBTQIA+
- Capacitação de profissionais da saúde e assistência social
- Desenvolvimento de moradias coletivas inclusivas
- Campanhas de conscientização sobre os direitos dessa população
O tema ganha relevância à medida que a primeira geração abertamente LGBTQIA+ chega à terceira idade, exigindo que a sociedade e o poder público se preparem para garantir direitos básicos e qualidade de vida.