Paraíba em Alerta: Violência Crescente Registra 3 Homicídios Diários em 2025
Paraíba: 3 homicídios por dia em 2025

Os números são de cortar o coração — literalmente. A Paraíba, terra do sol forte e do povo acolhedor, está mergulhada numa crise de violência que parece não dar trégua. Só nos primeiros oito meses de 2025, foram registrados 734 homicídios no estado. Faz as contas: dá quase três vidas perdidas por dia.

Parece até exagero, mas não é. A Secretaria de Segurança Pública divulgou esses dados que deixam qualquer um de cabelo em pé. De janeiro a agosto, a cada dia que passava, três famílias choravam a perda de alguém. Três histórias interrompidas. Três futuros que não vingaram.

O Retrato da Violência

Os especialistas — gente que estuda isso há anos — apontam o dedo para várias causas. O tráfico de drogas, claro, continua sendo um dos grandes vilões. Mas não é só isso. Conflitos interpessoais, aquelas brigas de vizinho que escalam para tragédia, também aparecem com frequência assustadora nas estatísticas.

E tem mais: a violência doméstica, aquela que acontece dentro de casa, onde as pessoas deveriam se sentir mais seguras, também contribui para esses números sombrios. É como se a sociedade estivesse doente, sabe?

Comparação que Assusta

Agora, o que realmente preocupa — e muito — é que esses números de 2025 estão seguindo a mesma tendência do ano passado. Em 2024, a Paraíba já havia registrado 2.743 homicídios. Parece que a violência virou uma epidemia sem vacina.

Os meses mais violentos? Fevereiro e março lideram esse triste ranking, com 96 e 97 mortes respectivamente. Agosto fechou com 92 vidas perdidas. São números que doem na alma.

O Que Dizem as Autoridades

A SSP — Secretaria de Segurança Pública — jura de pés juntos que está trabalhando duro para mudar esse cenário. Eles falam em operações integradas, inteligência policial e aquelas estratégias que sempre ouvimos nos noticiários.

Mas cá entre nós — será que está funcionando? Porque os números continuam altos, e o povo continua com medo. Medo de sair na rua, medo de voltar para casa, medo de simplesmente viver.

Além dos Números

O que essas estatísticas não mostram — e talvez seja o pior — são as histórias por trás de cada número. Cada um desses 734 representa uma pessoa com nome, com sonhos, com família. Representa a mãe que perdeu o filho, o filho que perdeu o pai, o amigo que ficou só na lembrança.

É triste pensar que, enquanto você lê essas linhas, alguém na Paraíba pode estar se tornando mais uma estatística. Mais um número na planilha. Mais uma vida que se foi.

A pergunta que fica — e que ninguém parece saber responder — é: quando é que isso vai mudar? Quando é que vamos conseguir virar esse jogo? Porque três mortes por dia não é normal. Não pode ser normal.