
A notícia chegou como um daqueles golpes que a gente nunca espera, mas que infelizmente se repete com uma frequência absurda. Na manhã desta sexta-feira (29), a cidade de Teresina acordou mais uma vez com um cenário de violência que te deixa com um nó no estômago.
Era por volta das 6h30 quando tudo aconteceu — pelo menos foi por volta desse horário que o corpo foi encontrado. Um homem, jovem ainda, só 32 anos, estava caído na Rua São Pedro, no bairro São João. A vida interrompida de forma brutal, violenta, com marcas de tiros que contavam uma história que ninguém merecia ouvir.
Ele era Josué Almeida, paraense de origem, mas que havia escolhido Teresina para tentar a vida. Trabalhava como mototaxista, um ofício tão comum quanto arriscado nestes tempos difíceis. Sustentava a família com o suor do dia a dia, até que alguém decidiu cortar pela raiz qualquer chance de futuro.
O cenário do crime
A região onde o corpo foi encontrado não é das mais movimentadas nesse horário. Quem passava por lá mal podia acreditar. "É um absurdo, a gente já nem se assusta mais", comentou um morador que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo, né?
A Polícia Militar chegou primeiro no local. O que encontraram foi triste, revoltante. Josué já estava sem vida, e as evidências no local não deixavam dúvidas: execution a tiros, daquelas que não dão chance nenhuma.
Quem era a vítima?
Josué não era um desconhecido na comunidade. Paraense de coração, mas teresinense por adoção, havia construído sua vida na cidade. Como mototaxista, conhecia as ruas como a palma da mão — ironicamente, foram justamente essas ruas que testemunharam seu fim.
Vizinhos o descrevem como uma pessoa tranquila, trabalhadeira. "Ele só queria dar o melhor para a família", contou uma senhora que mora nas redondezas, com a voz embargada. É sempre assim — as vítimas são sempre boas pessoas, enquanto os autores... bem, esses a gente nem conhece.
As investigações
A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas até o momento — e olha, isso me cheira a caso complicado — não há suspeitos ou motivação aparente. O que será que aconteceu? Briga? Assalto? Ou algo mais pessoal?
O IML foi acionado e removeu o corpo para exames. Enquanto isso, a família de Josué deve estar vivendo o pior pesadelo possível. Imagina receber uma notícia dessas de manhã cedo...
O caso lembra outros tantos que acontecem Brasil afora — violência urbana, morte precoce, famílias destruídas. Quando será que isso vai mudar? Será que um dia a gente vai conseguir andar nas ruas sem esse medo constante?
Enquanto as investigações correm — ou não —, a comunidade do São João fica mais uma vez com that feeling de insegurança. E Josué vira mais um número nas estatísticas, que pra família dele, nunca será apenas um número.