
Não dá pra acreditar no que aconteceu naquela noite em São Lourenço da Mata. Uma cena que parece saída de um filme de terror, mas era dolorosamente real. Uma mulher — ainda não identificada oficialmente — foi encontrada morta com múltiplos golpes de faca. O corpo estava no chão, numa poça de sangue que escorria feito riacho depois de chuva forte.
Segundo vizinhos que preferiram não se identificar (e quem pode culpá-los?), ouviram gritos por volta das 22h. "Parecia briga de casal, sabe como é? Mas aí os berros ficaram mais agudos... Depois, silêncio. Aquele silêncio que dá arrepio", contou um morador, fumando o quinto cigarro enquanto falava com a gente.
Os detalhes que arrepiam
A polícia chegou rápido — ou pelo menos foi o que pareceu pra quem estava lá. Dois carros da PM, uma viatura do IC, e aquela luz azul girando que iluminava as paredes sujas do beco. Os agentes isolaram a área com aquela fita amarela que a gente só vê em filme, mas que na vida real significa que algo muito errado aconteceu.
- A vítima tinha entre 30 e 35 anos, segundo os peritos
- Nenhum objeto de valor foi levado — será que conhecia o assassino?
- Cinco facadas no peito, três nas costas. Raiva nisso aí, ou medo?
O delegado responsável — um cara sério, daqueles que parece que nasceu de terno — disse que "todos os esforços estão sendo feitos". Mas a gente sabe como é, né? Quando a violência chega assim, de repente, fica aquele gosto amargo de impunidade na boca.
E agora?
Enquanto os detetives fuçam em celulares e batem de porta em porta, o bairro fica diferente. Pessoas que antes cumprimentavam na rua agora olham de lado. Janelas que ficavam abertas até tarde agora têm grades trancadas antes do sol se por. É o medo, esse velho conhecido dos brasileiros, que chegou mais uma vez sem avisar.
Se alguém souber de algo — qualquer coisinha que pareça fora do normal — a Polícia Civil pede pra ligar no 181. Disque anônimo, sem medo de represália. Porque no fim das contas, como dizia minha avó: "Quem cala consente". E ninguém quer consentir com mais essa barbaridade.