Uma mãe de Santos, no litoral de São Paulo, compartilhou o drama vivido por sua filha de 8 anos, que perdeu parte de um dedo após ser agredida por colegas dentro da escola. O caso, que chocou a comunidade local, expõe falhas na segurança e no acompanhamento infantil em ambientes educacionais.
"Minha filha não quer mais voltar à escola. Ela tem pesadelos e chora toda vez que lembra do que aconteceu", desabafa a mãe, que preferiu não se identificar para proteger a criança.
O incidente
Segundo relatos, a agressão ocorreu durante o recreio, quando a menina foi empurrada e teve a mão esmagada em uma porta por outros alunos. O ferimento foi tão grave que parte de seu dedo teve que ser amputada.
Falta de socorro imediato
A família critica a demora no atendimento: "A escola não chamou uma ambulância. Tive que levar minha filha ao hospital por conta própria", afirma a mãe. Médicos confirmaram que um atendimento mais rápido poderia ter salvado o dedo da criança.
Consequências psicológicas
Além das sequelas físicas, psicólogos alertam para os impactos emocionais:
- Transtorno de estresse pós-traumático
- Medo de ambientes escolares
- Dificuldade de socialização
Ação judicial
A família entrou com processo contra a instituição de ensino por negligência. A Secretaria Municipal de Educação de Santos informou que está acompanhando o caso e reforçará medidas de prevenção à violência nas escolas.
Especialistas em educação defendem que situações como esta evidenciam a necessidade de:
- Melhor formação de professores para mediação de conflitos
- Programas de conscientização sobre bullying
- Estrutura física mais segura nas escolas