
Era para ser mais uma noite comum. O garoto, de apenas 17 anos, tinha ido visitar a namorada no tranquilo bairro de Mangabeira — aquela região que todo mundo conhece por ser pacata, onde as famílias ainda deixam as crianças brincarem na rua até o anoitecer. Mas o destino, cruel como só ele sabe ser, tinha outros planos.
Por volta das 22h30, enquanto caminhava pela Rua Professora Maria de Lourdes Bezerra, o adolescente foi surpreendido por pelo menos dois indivíduos. Testemunhas contam que ouviram os tiros ecoarem pela vizinhança como trovões num dia de verão — rápidos, secos, e deixando um silêncio pesado no ar.
O que se sabe até agora?
- O jovem recebeu múltiplos disparos na região do tórax
- Os criminosos fugiram em um veículo escuro, modelo não identificado
- A polícia encontrou mais de 10 cápsulas de pistola calibre 9mm no local
"A gente tá vivendo num filme de terror que não acaba mais", desabafa uma moradora que preferiu não se identificar. E ela tem razão — só este mês, essa é a terceira execução sumária no mesmo bairro. Coincidência? Difícil acreditar.
Linhas de investigação
Os investigadores trabalham com duas hipóteses principais (e ambas são assustadoras):
- Acerto de contas: O adolescente teria envolvimento com facções
- Caso de identidade equivocada: Os assassinos teriam confundido a vítima
Seja como for, uma família está destruída. Uma comunidade está em choque. E a pergunta que não quer calar: até quando?
Enquanto isso, nas redes sociais, os amigos do jovem postam homenagens entre lágrimas digitais. "Era um menino tranquilo", "Sempre educado", "Não merecia isso". Frases que, infelizmente, viraram lugar-comum nos noticiários brasileiros.