
Era pra ser uma noite de música, dança e alegria. Mas o que começou como um simples arrasta-pé no forró terminou em tragédia. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi executado com nada menos que 25 tiros — sim, você leu certo, vinte e cinco — depois de tentar apartar uma briga entre marido e mulher.
O caso aconteceu num desses eventos que todo mundo conhece: barracas de comida, cerveja gelada e muito pé de serra. Até que a festa descambou para o pior. Segundo testemunhas, o casal estava no meio de uma discussão acalorada quando o homem — que era conhecido na região por seu jeito pacificador — resolveu intervir. Mal sabia ele que aquela boa ação lhe custaria a vida.
O que se sabe até agora
A polícia ainda está juntando as peças desse quebra-cabeça macabro, mas algumas coisas já estão claras:
- O atirador chegou de surpresa, como quem não quer nada
- Usou uma arma de fogo de alto calibre — coisa de profissional
- Desferiu os tiros com uma frieza que arrepiou até os mais durões
"Foi coisa de cinema, mas do tipo que ninguém quer ver", contou um ambulante que preferiu não se identificar. O barulho dos disparos, dizem, foi tão intenso que alguns achavam que eram fogos de artifício — até verem o corpo caído no chão.
Reação da comunidade
O clima na cidade está pesado. Muita gente se pergunta como uma briga de casal — dessas que acontecem todo final de semana — pode ter terminado em sangue. "A gente vive com medo", desabafa Dona Maria, dona de um boteco perto do local do crime. "Antes era briga de bar, agora é bala."
Os investigadores estão seguindo várias pistas:
- Relação entre o casal e o atirador
- Possível envolvimento com facções
- Histórico de violência doméstica
Enquanto isso, o velório do homem — descrito por amigos como "alma boa" — lotou a capela local. Vizinhos falam em fazer um protesto, mas ninguém sabe direito contra quem. Afinal, num país onde a violência virou rotina, até os gestos mais nobres podem custar caro.