
Um daqueles casos que deixam até os mais endurecidos de estômago em choque. Na madrugada de quarta-feira (6), a cena era de horror numa das casas noturnas mais movimentadas de Goiânia — sangue, gritos e uma vida perdida de maneira brutal.
A vítima? Uma trabalhadora do sexo de 27 anos, que segundo testemunhas, foi espancada com requintes de crueldade por dois homens. Mas o detalhe mais revoltante veio depois: a polícia descobriu que a agressão não foi obra do acaso.
"Foi encomendado", revela delegado
O gerente da boate — cujo nome ainda não foi divulgado — estaria por trás do crime. "Ele teria pedido que os agressores 'desse uma lição' na moça", contou um investigador que prefere não se identificar. O motivo? Aparentemente uma discussão banal sobre valores de serviços.
Sim, você leu certo. Uma vida foi arrancada por causa de desentendimento financeiro. A família da vítima, em prantos, não consegue entender tamanha barbárie. "Ela era alegre, batalhadora, mãe de uma menina de 5 anos", desabafa uma prima.
Os detalhes que arrepiaram até os peritos
- Vítima teve múltiplas fraturas no crânio
- Corpo apresentava marcas de chutes e socos por todo o torso
- Testemunhas ouviram ameaças como "vai aprender a respeitar"
O pior? A boate continuou funcionando normalmente depois do crime, como se nada tivesse acontecido. Só parou quando a polícia apareceu para recolher provas — e olhe lá.
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou polêmica. Alguns comentários absurdos sugeriam que "quem vive nesse meio já sabe dos riscos". Outros, a maioria, cobram justiça. Afinal, até quando mulheres serão tratadas como objetos descartáveis?
O gerente e os dois agressores já foram identificados e devem ser presos a qualquer momento. A delegacia da Mulher assumiu o caso e promete rigor. Mas convenhamos: nenhuma punição vai trazer de volta aquela vida perdida de maneira tão covarde.