
Não é todo dia que a gente para pra pensar no quanto a violência pode bater à porta — literalmente — de alguém. Mas foi exatamente isso o que aconteceu no Ceará, e o pior: tudo filmado.
Dois indivíduos, que pareciam saber muito bem o que estavam fazendo, arrombaram uma residência e, sem qualquer hesitação, executaram o morador a tiros. A cena é daquelas que a gente não esquece fácil — e olha que eu já cobri cada coisa nesses mais de 20 anos como repórter.
A polícia, pra variar, agiu rápido. Muito rápido, até. E não é que conseguiram prender a dupla? Dois homens, jovens, que agora respondem por homicídio qualificado e invasão de domicílio. Sério, o que passa na cabeça de alguém pra cometer um crime desses?
O que as câmeras mostraram
As imagens de segurança — que rodaram bastante por aí — mostram os dois se aproximando da casa como se fossem donos do lugar. Um deles arromba a porta, o outro entra atrás. Menos de um minuto depois, os disparos. E aí… silêncio. Só o barulho deles fugindo.
Parece roteiro de filme, mas é a vida real — triste, dura, e cada vez mais comum.
A investigação correu solta
Os investigadores não perderam tempo. Com as imagens em mãos e — vamos combinar — uma boa dose de pressão da comunidade, eles rastrearam os suspeitos. Dois homens, já conhecidos pelas autoridades, foram localizados e presos em menos de 48 horas.
Não vou mentir: é raro ver uma eficiência dessas. Mas quando acontece, a gente precisa dar o crédito. A delegacia responsável pelo caso emitiu nota dizendo que os dois confessaram o crime. Sim, confessaram. Motivo? Aparentemente, uma dívida mal resolvida. Coisa de outro mundo, né?
O mais revoltante — além do óbvio — é que o morador assassinado não tinha envolvimento com crime. Era um cara comum, trabalhador, que virou alvo por… bem, por nada.
E agora?
Os dois presos já estão no xadrez. E a justiça — lenta como sempre é — vai precisar correr dessa vez. Porque a população tá cansada. Cansada de ver notícia assim todo santo dia.
Enquanto isso, a família do morto chora. E a gente fica aqui, escrevendo, tentando achar uma lógica onde não existe nenhuma.
O Ceará, mais uma vez, vê a violência virar manchete. E a pergunta que fica é: até quando?