
Imagine o barulho habitual de uma serralheria—o zurrar das máquinas, o metal sendo cortado—e de repente... um silêncio pesado, quebrado apenas pelo ronco de um carro chegando rápido. Foi assim que começou o pesadelo desta quarta-feira em Saquarema, por volta das 14h. Dois indivíduos, encapuzados e claramente armados até os dentes, pararam seu veículo bem em frente ao estabelecimento como se estivessem numa missão—que de fato estava prestes a se revelar sinistra.
O dono do local, um homem de 44 anos que dedicava a vida ao ofício do metal, mal teve tempo de reagir. Os bandidos desceram do carro com uma determinação que gelou o sangue—e efetuaram vários disparos, à queima-roupa, contra a vítima. A precisão foi assassina. Imediatamente após o ataque, fugiram do local, deixando para trás uma cena de caos e incredulidade.
Ah, as câmeras de segurança... testemunhas silenciosas que não mentem. Elas capturaram cada segundo dessa atrocidade. As imagens—que correm agora entre investigadores—mostram a frieza dos criminosos, a velocidade da ação, a brutalidade inexplicável. A polícia já tem o material em mãos e trabalha no reconhecimento dos envolvidos.
Não foi um assalto. Não houve tentativa de levar nada—apenas tirar uma vida. Tudo indica que se tratou de uma execução deliberada, um acerto de contas no submundo do crime. A perícia técnica esteve no local e recolheu as cápsulas dos projéteis. Agora, o que se pergunta é: qual a motivação? Inimizade? Dívida? Ou algo mais complexo?
O clima na cidade está tenso. Quem vive por perto ainda não acredita no que viu—ou no que poderia ter visto. Muitos se fecham em casa mais cedo; outros evitam comentar, com medo de represálias. A verdade é que a violência entrou de vez na rotina de Saquarema, e a sensação de impunidade só aumenta.
O caso agora está sob a responsabilidade da 78ª DP (Cabo Frio), que corre atrás de pistas—e de justiça. Até o momento, ninguém foi preso. A comunidade clama por respostas, mas o que se vê é mais um daqueles crimes que parecem ficar no esquecimento... até o próximo.