Não é todo dia que uma figura política brasileira vira notícia nos tribunais europeus. Mas Carla Zambelli, aquela que já foi chamada de "furacão" no Congresso, está prestes a enfrentar uma semana que pode mudar tudo. A Justiça italiana tem nas mãos um daqueles processos que fazem até os mais experientes advogados suarem a camisa.
Segundo fontes próximas ao caso, os juízes de Roma estão com a faca e o queijo na mão — e a decisão sobre a extradição da ex-deputada pode sair a qualquer momento. O que parece simples no papel, na prática é um verdadeiro cabo de guerra jurídico. (E olha que a Itália já viu de tudo, desde os tempos de Berlusconi.)
O que está em jogo?
Pra quem não acompanhou o rolo todo desde o início, a Zambelli tá respondendo por uma série de acusações que fizeram o governo italiano acionar o tratado de extradição entre os países. Detalhe: não é qualquer tratado, mas aquele que já foi usado em casos que viraram filme — literalmente.
- A defesa argumenta violação de protocolos
- O Ministério Público italiano garante ter provas contundentes
- Especialistas divergem sobre o possível desfecho
Numa daquelas ironias que só a vida política proporciona, a semana decisiva coincide com o aniversário de um marco histórico na legislação extradicional europeia. Coincidência? Talvez. Mas pra Zambelli, cada hora conta como minuto de prorrogação em final de campeonato.
E o Brasil nisso tudo?
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, o clima é de expectativa. Aliás, "expectativa" é dizer pouco — é aquela tensão que você sente quando tá esperando o resultado de um exame importante. Os aliados da ex-parlamentar já começaram a se movimentar, enquanto adversários políticos acompanham cada desenvolvimento com lupa.
Juristas ouvidos pela reportagem são categóricos: "Se a extradição for confirmada, vai criar um precedente que vai ecoar nos corredores do Planalto." E não é pra menos — estamos falando de um caso que mistura direito internacional, relações diplomáticas e... bem, aquela velha máxima de que na política nada é simples.
O que me faz pensar: será que alguém, em algum gabinete ar-condicionado, já está rascunhando o discurso "é uma manobra política"? Aposto que sim. Mas enquanto os discursos não chegam, os tribunais italianos seguem com a palavra final.
