
Numa declaração que deixou muitos de queixo caído, a deputada federal Carla Zambelli jogou a toalha — ou melhor, o passaporte — e afirmou que não tem a menor intenção de voltar ao Brasil para enfrentar a música. Sim, aquela música desafinada que a Justiça começou a tocar com um mandado de prisão em seu nome.
"Antes de ser presa, não volto", soltou ela, sem rodeios, como quem diz que esqueceu o fogão ligado — só que, no caso, o fogão é um país inteiro. A fala aconteceu durante uma entrevista, e você pode imaginar o rebuliço que causou nas redes sociais e nos gabinetes políticos.
O xadrez político (e as peças que fogem do tabuleiro)
O caso tem mais camadas que uma cebola chorona. Zambelli, figura polêmica do bolsonarismo, está na mira da Justiça por supostos crimes durante as eleições de 2022. O detalhe? Ela está atualmente na Itália, curtindo um gelato enquanto o Brasil ferve com a notícia.
Juristas já começaram a especular: seria isso um "adeus, e que fique bem longe" ou apenas mais um capítulo do reality show político brasileiro? Enquanto isso, o STF deve estar com dor de cabeça — e não é daquelas que passam com um cafezinho.
As possíveis consequências
- Extradição? Difícil, já que a Itália não costuma brincar de pega-pega judicial com brasileiros
- Processo internacional? Aí o bicho pega, e pega feio
- Carreira política no gelo? Mais congelada que sorvete na Antártida
O certo é que Zambelli parece ter escolhido o caminho mais... digamos, pitoresco. Enquanto alguns políticos enfrentam a fera, ela preferiu dar uma de turista permanente. Resta saber se essa viagem terá volta.