
Eis que a trama envolvendo a deputada federal Carla Zambelli ganha novos capítulos — e dessa vez, com um tempero transatlântico. A bola agora está no campo da Justiça italiana, que precisa se manifestar sobre um pedido que pode virar um verdadeiro cabo-de-guerra jurídico.
A defesa da parlamentar — aquela mesma que não sai das manchetes — está de olho no relógio. E não é por falta de assunto: aguardam, com a ansiedade de quem espera resultado de exame, a decisão do ministro da Justiça da Itália sobre um pedido de extradição. O caso? Uma suposta ameaça a um jornalista durante as eleições de 2022. Coisa séria, como diria meu avô.
O que está em jogo?
Parece história de filme, mas é pura realidade:
- O Ministério Público italiano quer Zambelli para responder por supostas ameaças
- A defesa alega que o caso deveria ser julgado no Brasil
- Tudo gira em torno de um vídeo polêmico que viralizou na época
E olha só que ironia: enquanto alguns torcem para a coisa toda virar pó, outros esperam que o ministro italiano dê um xeque-mate no tabuleiro jurídico. A defesa, claro, jura de pés juntos que a parlamentar não fez nada de errado — "mero desentendimento", dizem eles, com aquele ar de quem tenta apagar fogo com gasolina.
Entre prazos e protocolos
O processo está parado na gaveta do ministério italiano desde abril. Sim, abril! Quase quatro meses de suspense dignos de novela das nove. A defesa já apresentou seus argumentos — uma verdadeira "aula" sobre soberania jurídica, segundo um advogado que prefere não se identificar.
E enquanto a máquina burocrática gira em ritmo de tartaruga, Zambelli segue sua vida política normalmente. Será que isso vai mudar? Difícil dizer. O que sabemos é que o STJ já deu seu parecer: considerou o pedido de extradição "admissível". Agora só falta o "sim" ou "não" do colega italiano.
Uma coisa é certa: esse caso está longe de acabar. E quando a Itália finalmente se manifestar, pode ter certeza que vai dar o que falar — nas redes sociais, nos bares, e claro, nos corredores do Congresso.