STF retoma julgamento de Zambelli: caso volta ao plenário após devolução de Nunes Marques
STF retoma julgamento de Zambelli após devolução de Nunes Marques

Eis que o Supremo resolve dar mais um capítulo nesse roteiro que já parecia novela das nove. Depois de dar uma espiada no caso, o ministro Nunes Marques — aquele mesmo que sempre faz a gente se perguntar "será que vai, será que não vai?" — resolveu devolver o processo de Carla Zambelli para o plenário. E olha que o assunto é daqueles que esquentam os ânimos: a deputada sendo acusada de perseguição com arma em plena via pública.

Não foi uma decisão qualquer, claro. O ministro analisou os autos com aquele cuidado de quem sabe que qualquer passo em falso vira polêmica nas redes. Mas, no fim das contas, achou melhor que a turma toda do STF desse o veredito. E agora? Agora é torcer para que o plenário não empurre esse julgamento com a barriga — como já aconteceu tantas vezes antes.

O que está em jogo?

Pra quem não lembra (ou tentou esquecer), o caso remonta àquele dia tenso em que Zambelli — armada — teria perseguido um homem após discussão política. As imagens viralizaram, o debate esquentou, e o STF acabou pegando o caso. Desde então, idas e vindas, até que parou nas mãos de Nunes Marques.

O ministro, diga-se de passagem, não fez nenhum malabarismo jurídico digno de nota. Analisou, ponderou, e decidiu que o plenário deveria bater o martelo. Justo? Talvez. Conveniente? Sem dúvida. Afinal, decisões polêmicas assim sempre rendem menos dor de cabeça quando divididas com os colegas.

E agora, José?

O calendário do STF está daqueles que dá até frio na espinha de tanta coisa importante pra julgar. Mas esse caso da Zambelli tem um ingrediente a mais: é daqueles que mistura política, armas e tensão social — combinação explosiva nos dias de hoje.

Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já começou a apostar em como cada ministro vai votar. Uns acham que vai ter surpresa, outros juram de pés juntos que o resultado é mais previsível que final de novela mexicana. Só não vale chorar depois, hein?

Uma coisa é certa: quando o STF marcar a data — e pode acreditar que vão marcar com aquele jeitinho de deixar todo mundo em suspense —, o Brasil vai parar pra assistir. Ou melhor, pra comentar freneticamente nas redes enquanto assiste.