
O cenário era de festa, música alta e poeira levantando no ar — típico de uma vaquejada no interior do Maranhão. Mas o que começou como diversão terminou em tragédia. Um prefeito, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente, está agora atrás das grades após supostamente desferir tiros contra um policial militar, matando-o no local.
Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, claro —, a discussão começou por algo "bobo". Um desentendimento sobre organização do evento, dizem alguns. Outros falam em briga de ego. O fato é que, em meio à confusão, o prefeito sacou uma arma e atirou. O PM não teve chance.
O que se sabe até agora
A Justiça agiu rápido — coisa rara, convenhamos. Em menos de 48 horas, o mandatário foi algemado e levado para a cadeia. A decisão judicial foi categórica: "Risco à ordem pública", alegou o juiz responsável. E não é pra menos. Um prefeito armado, matando um PM em pleno evento público? Até parece roteiro de filme ruim, mas aconteceu de verdade.
Detalhes macabros:
- O policial levou três tiros — um no peito, dois no abdômen
- Não houve tentativa de socorro imediato pelo acusado
- A arma usada estava registrada em nome do prefeito
O caso já virou "causa célebre" no estado. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaOPM bombou o dia todo. Enquanto isso, aliados do prefeito tentam, sabe-se lá como, argumentar "legítima defesa". Só que, entre nós, ninguém compra essa versão.
Repercussão política
O governador do Maranhão — que não é exatamente amigo do acusado — já se pronunciou. Chamou o caso de "barbárie inaceitável" e prometeu "apuração rigorosa". Já a oposição local esfrega as mãos: afinal, prefeito preso por assassinato é prato cheio para campanha eleitoral.
E os moradores? Estão entre o choque e a revolta. "Aqui todo mundo conhece todo mundo", disse uma comerciante que pediu anonimato. "Sabemos que ele tinha fama de explosivo, mas nunca imaginei que chegaria a isso."
Enquanto a defesa prepara seus recursos — porque óbvio que vai recorrer —, o PM morto será enterrado com honras militares. Sua família exige justiça. E o Maranhão inteiro pergunta: até onde vai o abuso de poder?