Eis que a Justiça decidiu botar o pé no acelerador — e não foi pouco. Nesta quarta-feira, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), foi afastado do cargo por determinação judicial. Motivo? Suspeitas de corrupção que, segundo fontes próximas ao caso, "cheiram mais mal que peixe deixado no sol de verão".
O juiz Marcelo Malucelli, da 2ª Vara Criminal da cidade, não teve dúvidas: decretou o afastamento imediato após analisar provas de possíveis irregularidades em contratos públicos. Detalhe que pega — estamos falando de um esquema que, em tese, desviava recursos que deveriam ir para saúde e educação.
O que rolou nos bastidores
Parece que o buraco era mais embaixo. Investigadores encontraram indícios de:
- Superfaturamento em licitações
- Pagamentos a empresas fantasmas
- Benefícios a aliados políticos
"Quando você mexe com dinheiro público, meu amigo, é bom ter a consciência limpa — e a papelada em dia", comentou um servidor que preferiu não se identificar. E olha que ele nem sabia da pior parte: segundo o MP, parte do dinheiro teria financiado campanhas eleitorais.
E agora, José?
Com Morando fora — pelo menos temporariamente —, quem assume é o vice-prefeito, Marcelo Lima. Mas a cidade fica com aquela pulga atrás da orelha: será que o novo gestor consegue limpar a barra da administração? Difícil dizer, ainda mais num cenário onde a desconfiança na política parece ter virado regra.
Enquanto isso, o ex-prefeito terá que responder às acusações em liberdade — a menos que novas provas surjam. Seu advogado já soltou aquele discurso padrão: "Inocente até prova em contrário". Só que, nesse jogo de xadrez político, o tabuleiro parece cada vez mais inclinado.
