Líder do PL defende Zambelli e pede asilo político na Itália: 'Perseguição inaceitável'
PL pede asilo político na Itália para deputada Carla Zambelli

O clima no Congresso Nacional está mais quente do que um cafezinho recém-coado. Altineu Côrtes, líder do PL na Câmara dos Deputados, soltou o verbo nesta terça-feira (30) em defesa da colega de partido Carla Zambelli — e a jogada foi tão ousada que atravessou o Atlântico.

"Isso aqui tá virando terra de ninguém", disparou Côrtes, com aquele misto de indignação e cansaço que só quem acompanha a política brasileira de perto reconhece. O parlamentar não só defendeu Zambelli com unhas e dentes como fez um pedido que deixou muitos de queixo caído: asilo político na Itália para a deputada.

O caso que virou um vespeiro

Pra quem tá por fora da novela (e olha que essa tem mais reviravoltas que roteiro de novela das nove), a coisa começou com aquela cena viral de Zambelli perseguindo um sujeito armada no meio da rua. Só que o buraco é mais embaixo — e agora tão querendo cassar o mandato dela.

"É perseguição pura e simples", crava Côrtes, com a convicção de quem acredita piamente no que diz. Segundo ele, a colega tá sendo "linchada politicamente" por motivos que nada têm a ver com a lei, mas sim com jogos de poder que todo mundo conhece, mas poucos admitem.

Itália como saída?

Eis que o líder do PL solta a bomba: "Se o Brasil não respeita seus parlamentares, que a Itália — terra dos ancestrais da Zambelli — dê a ela a proteção que merece". A fala ecoou tanto que até os mais distraídos pararam pra pensar: será que a coisa tá feia assim mesmo?

O pedido formal foi enviado às autoridades italianas, mas cá entre nós — as chances são tão grandes quanto um picolé no meio do deserto. Especialistas em direito internacional já começaram a torcer o nariz, mas no calor da hora, até proposta improvável vira bandeira.

Enquanto isso, Zambelli segue firme — ou melhor, firme e forte como dizem por aí. A deputada agradeceu o apoio do colega, mas deixou claro que não tá com planos de arrumar as malas tão cedo. "Meu lugar é aqui, lutando pelo Brasil", declarou, com aquela pose de quem não se abala fácil.

O PL, por sua vez, fechou questão. "Não vamos deixar ninguém meter a mão em nossa bancada", avisou Côrtes, num tom que mais parecia um ultimato. Resta saber se a estratégia vai colar ou se vai acabar como aquelas promessas de campanha que todo mundo esquece depois das eleições.