
Eis que a Polícia Federal resolveu sacudir o tabuleiro do futebol brasileiro. Numa operação que pegou muita gente de surpresa — e não é pra menos —, o alvo principal é ninguém menos que Ednaldo Rodrigues, o homem no comando da CBF. E o motivo? Suspeitas pesadas de compra de votos. Sim, aquela velha história que a gente já conhece, mas que nunca deixa de chocar.
Segundo fontes próximas à investigação, a PF está de olho em supostas manobras para influenciar eleições dentro da entidade. Não é de hoje que o futebol brasileiro vive às turras com escândalos, mas dessa vez o buraco parece mais embaixo. Documentos, mensagens e até áudios estão sendo analisados com lupa pelos investigadores.
O que se sabe até agora?
Detalhes ainda são escassos — a PF sabe bem como manter as cartas perto do peito —, mas o que vazou até agora já dá pano pra manga:
- Operação batizada de "Fair Play" (irônico, não?) foi deflagrada de madrugada
- Mandados de busca e apreensão executados em pelo menos três estados
- Suspeita de que dirigentes regionais teriam sido "convencidos" a apoiar certas candidaturas
E olha que interessante: segundo um delegado que preferiu não se identificar, os indícios apontam para um modus operandi bem parecido com aquele velho jeitinho brasileiro de fazer política. Só que, no caso, aplicado ao esporte mais popular do país.
E o presidente da CBF?
Ednaldo Rodrigues, até o momento, não se manifestou publicamente sobre o caso. Mas fontes da própria CBF garantem que ele nega qualquer irregularidade. "Tudo vai se esclarecer", teria dito a assessores, enquanto acompanhava os desdobramentos de perto.
O timing, convenhamos, não poderia ser pior. Com a seleção brasileira em reconstrução e a Copa América batendo à porta, a última coisa que o futebol nacional precisava era mais essa encrenca. Será que dessa vez o lance vai ser jogado limpo? Ou vamos ver mais um daqueles casos que começam com estrondo e terminam em pizza?
Enquanto isso, nas redes sociais, a torcida já dividiu a opinião. De um lado, os que defendem que é tudo armação política. Do outro, quem acredita que "dessa vez vai pegar". E você, em que time está?