Operação da PF mira presidente da CBF por suspeita de compra de votos em Roraima — veja detalhes
PF investiga presidente da CBF por compra de votos em RR

O cenário político-esportivo brasileiro pegou fogo nesta quarta-feira (30/07). A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que tem como alvo ninguém menos que Samir Xaud, o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E o motivo? Suspeitas de compra de votos durante as eleições da Federação de Futebol de Roraima em 2022.

Segundo fontes próximas ao caso, a investigação aponta para um esquema bem orquestrado — desses que deixam até os mais experientes de cabelo em pé. Dinheiro circulando, promessas de cargos e benefícios... Tudo para garantir apoio naquela disputa que, convenhamos, já nasceu polêmica.

O que se sabe até agora?

Os agentes federais bateram à porta de endereços ligados a Xaud em plena manhã. Computadores, documentos e celulares foram apreendidos — aquele ritual que a gente já conhece dos noticiários, mas que sempre causa um frio na barriga quando vira realidade.

Detalhe curioso: as investigações começaram a partir de delações premiadas. Sim, aquela velha história de "um puxa o outro" que nunca falha em revelar os podres por trás dos bastidores do poder.

E o presidente? Como fica?

Xaud, que assumiu a CBF em 2023 após a saída turbulenta de Ednaldo Rodrigues, nega qualquer irregularidade. Em nota, seu advogado classificou a operação como "precipitada" e garantiu que tudo não passa de um mal-entendido.

Mas cá entre nós: num momento em que o futebol brasileiro tenta se livrar da fama de "terra sem lei", essa novidade cai como uma bomba. Já imaginou o que os estrangeiros devem estar pensando?

Aqui vai um dado que faz pensar: nos últimos 10 anos, sete presidentes da CBF deixaram o cargo envolvidos em escândalos. Coincidência? O mercado deve estar achando que aqui é o faroeste mesmo...

E Roraima nessa história?

O estado do extremo norte do Brasil, mais conhecido por seu futebol modesto, virou palco central dessa trama. As eleições da federação local em 2022 teriam sido o laboratório para o esquema — uma espécie de "teste" antes de tentar algo maior.

Moradores ouvidos pela reportagem relatam um clima tenso na capital Boa Vista. "Todo mundo sabia que tinha coisa errada, mas ninguém falava", contou um dirigente que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo?

Enquanto isso, os torcedores se perguntam: quando o futebol brasileiro vai deixar de ser notícia pelos motivos errados? A resposta, infelizmente, parece estar longe de ser encontrada.