
Imagine a cena: um empresário, supostamente envolvido em negócios escusos, é revistado pela Polícia Federal e — surpresa! — R$ 16 mil em espécie são encontrados... bem, digamos, num lugar inusitado. A cueca, para ser mais exato. Parece roteiro de filme, mas foi o que aconteceu em Boa Vista, Roraima, e o estrago foi tão grande que agora o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está no meio do furacão.
Segundo fontes próximas ao caso, a PF já vinha de olho em um esquema de desvio de recursos — e essa "poupança íntima" foi a gota d'água. O dinheiro, todo em notas de R$ 100 e R$ 200, estava enrolado como se fosse um presente de Natal fora de época. Só que, neste caso, o presente veio com um laço de suspeita.
O que se sabe até agora?
- A operação "Lance Livre" (sim, o nome é irônico) investiga contratos suspeitos entre a CBF e empresas de marketing esportivo.
- O tal empresário — cujo nome ainda não foi divulgado — seria um "operador" do esquema, segundo delegados.
- Ednaldo Rodrigues nega qualquer irregularidade, mas a PF já requisitou documentos da CBF.
E aqui vem o pulo do gato: o dinheiro apreendido teria origem em pagamentos não declarados, possivelmente ligados a contratos superfaturados. "Alguém aí tá tentando comprar o jogo antes de ele começar", brincou um agente, sob condição de anonimato.
Repercussão e próximos passos
O caso já virou piada nas redes sociais — "CBF agora significa 'Cueca Bem Farta'", tuitou um humorista —, mas a situação é séria. Se comprovada a ligação com Ednaldo, o presidente da CBF pode enfrentar desde processos por improbidade administrativa até acusações criminais. A torcida, claro, já está dividida: uns acham que é perseguição, outros que é só a ponta do iceberg.
Enquanto isso, a PF segue com a língua afiada e os olhos abertos. Afinal, como diz o ditado: "Dinheiro na cueca nunca é sinal de boa sorte" — a menos que você goste de se explicar para delegados.