Operação da Polícia Civil em SC desarticula grupo por ameaças de morte ao governador Jorginho Mello
Operação prende suspeitos de ameaças a governador de SC

Numa manhã tensa em Santa Catarina, as sirenes não anunciaram o caos habitual do trânsito, mas sim uma operação que pegou muita gente de surpresa. A Polícia Civil, com uma precisão quase cirúrgica, cumpriu dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Chapecó e Xanxerê — e o alvo eram suspeitos de envolvimento num esquema sinistro: ameaças de morte contra ninguém menos que o governador do estado, Jorginho Mello.

Pois é. A coisa era séria. As investigações, que começaram discretamente há algumas semanas, revelaram um grupo de conversas num aplicativo de mensagens — aquele tipo de lugar onde as palavras voam baixo, mas as intenções, estas, ecoam alto demais. As mensagens, diz a polícia, não eram apenas bravatas ou desabafos de frustração política. Havia um plano, um intento real de causar mal ao governador.

Não foram revelados todos os detalhes, claro — a investigação segue em andamento, e a polícia mantém um silêncio quase hermético sobre partes do caso. Mas sabe-se que as ameaças circularam num grupo digital, entre pessoas que, aparentemente, se sentiam à vontade para discutir algo tão grave como atentar contra a vida de um representante eleito.

Operação foi deflagrada com base em investigações sigilosas

Os mandados, autorizados pela Justiça, foram executados ainda durante a manhã desta segunda-feira (15). Dois endereços, duas cidades diferentes, mas um mesmo propósito: encontrar provas que ligassem os suspeitos às mensagens de ódio.

Não é todo dia que uma operação policial mira algo tão específico — e tão perigoso. Ameaças a autoridades, principalmente figuras do Executivo, não são brincadeira. Revelam um nível de tensão política que, francamente, preocupa.

E olha, não é de hoje que Jorginho Mello está no centro de polêmicas — seu governo tem sido marcado por medidas controversas, debates acalorados e, agora, aparentemente, também por riscos reais à sua segurança.

O que se sabe até agora sobre os investigados

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados — a polícia mantém discrição, afinal, estamos falando de investigações em curso. Mas as buscas devem esclarecer se havia mais pessoas envolvidas, ou se a conversa permaneceu restrita a um círculo pequeno.

Uma coisa é certa: ameaças por aplicativo não são mais apenas “coisa da internet”. Elas têm consequências reais, como bem mostrou essa operação. E a polícia catarinense, ao que parece, não está brincando em serviço.

O caso segue sob sigilo, mas é certo que novos capítulos dessa história ainda virão — e a gente acompanha.