
Não é todo dia que a rotina do legislativo baiano é sacudida por uma operação policial. Mas hoje, o placar mudou. Um vereador — cujo nome ainda não foi oficialmente divulgado — virou alvo de mandados de busca e apreensão em plena luz do dia.
Segundo fontes próximas ao caso, a ação faz parte de uma investigação sigilosa que já rola há meses. Detalhes? Escassos. Mas o que se sabe é que o político estaria envolvido em esquemas nada republicanos — coisa que, infelizmente, a gente já viu demais por aí.
O que rolou de concreto
Por volta das 6h, equipes federais bateram na porta do gabinete do parlamentar. Computadores, documentos e até um celular escondido numa gaveta foram apreendidos. "Não foi nada discreto", comentou um servidor que preferiu não se identificar — afinal, nesse tipo de situação, todo mundo vira especialista em baixar a bola.
E olha que interessante: enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores do vereador já começaram a postar mensagens de "perseguição política". Já os opositores? Comemoram como se fosse gol nos acréscimos. Polarização que não acaba mais.
E agora?
O Ministério Público deve se pronunciar ainda hoje — ou amanhã, se o jurídico resolver enrolar como costuma fazer. Especula-se que novos nomes podem ser revelados nos próximos dias. Seria só a ponta do iceberg? Difícil dizer, mas a sensação é que essa história vai render capítulos.
Enquanto isso, na Câmara Municipal, o clima é de tensão disfarçada. Alguns colegas de legislatura evitam comentar, outros soltam indiretas como "sempre desconfiei". E a população? Ah, a população segue dividida entre o cinismo de sempre e a esperança — remota — de que justiça seja feita.