MPF acusa oito por fraudes milionárias em contratos da pandemia em Pernambuco
MPF denuncia 8 por fraudes em contratos da pandemia

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco decidiu jogar pesado contra um esquema que, segundo as investigações, desviou uma pequena fortuna durante os tempos mais críticos da pandemia. Oito pessoas estão agora no olho do furacão, acusadas de fraudar licitações que somam mais de R$ 10 milhões — dinheiro que, em tese, deveria ter salvado vidas.

Detalhes do caso? Bem, a coisa é mais suja que piso de hospital lotado. Os investigados — entre eles empresários e servidores públicos — teriam manipulado editais, superfaturado produtos e até criado empresas de fachada para sugar recursos destinados a equipamentos de proteção e insumos médicos.

Como o esquema funcionava

Imagine isso: enquanto o país inteiro corria atrás de máscaras e álcool em gel, esse pessoal montava um verdadeiro circo burocrático. Segundo o MPF, os acusados:

  • Usavam laranjas para abrir empresas fantasmas
  • Fraudavam certificados de capacidade técnica
  • Superfaturavam produtos em até 300% — sim, você leu certo
  • Dividiam contratos para fugir de licitações mais rigorosas

Nada muito criativo, convenhamos. Mas eficiente o suficiente para sugar milhões dos cofres públicos enquanto hospitais colapsavam.

As consequências

O pior? Essa grana sumida pode ter custado vidas. Com a demora na chegada dos equipamentos, profissionais de saúde trabalharam desprotegidos por semanas em pleno pico da COVID-19. Enquanto isso, os acusados — segundo as investigações — enchia os bolsos com dinheiro público.

O MPF já pediu bloqueio de bens e, se condenados, os envolvidos podem pegar até 12 anos de cana. Mas sabemos como essas coisas funcionam no Brasil: a justiça é lenta, e os esquemas, persistentes.

Um detalhe curioso: parte do dinheiro teria sido lavado através de compras de imóveis de luxo no litoral pernambucano. Porque, claro, nada como uma casinha na praia financiada com dinheiro da pandemia, não é mesmo?