Motta Acelera e Atropela: Centrão Ganha Poder e Blindagem Avança na Câmara
Motta acelera PEC da Blindagem para agradar centrão

Parece que a máquina política em Brasília entrou em modo turbo, e o farol vermelho foi ignorado sem cerimônia. O presidente da Câmara, Arthur Lira, deu uma de piloto de Fórmula 1 e trocou o relator da famosa – e polêmica – PEC da Blindagem no pleno vapor das articulações.

Quem estava no comando? O deputado Darci de Matos (PSD-SC). Quem assumiu de supetão? Ninguém menos que Rodrigo de Castro (PSD-MG), um nome muito mais próximo e… como dizer… alinhado com os desígnios do centrão. A jogada foi tão rápida que deu até tontura.

O Preço do Apoio

O que está por trás disso? Bom, não é exatamente um segredo de Estado. O Planalto precisa, e muito, do apoio da base central para tocar seu projeto de governo. E o que o centrão quer? Ora, influência. Poder de barganha. Um assento na mesa das decisões importantes.

Trocar o relator de uma proposta tão sensível é moeda de troca clássica. E Lira, mestre nesse xadrez, fez a jogada com precisão cirúrgica. O recado é claro: a PEC vai avançar, e vai avançar do jeito que agrada aos seus maiores apoiadores.

E a Oposição? Bem…

Do outro lado, a reação foi de pura frustração. Os partidos de oposição viram a manobra se desenhar e não puderam fazer quase nada. É aquela velha sensação de estar assistindo a um jogo com as cartas todas marcadas. A velocidade com que tudo aconteceu deixou claro quem manda no ritmo dos trabalhos por aqui.

Parece que, quando o assunto é garantir apoio, algumas regras… bem, ficam um pouco mais flexíveis. Quem diria, não?

O Que Esperar Agora?

Com Rodrigo de Castro na relatoria, a expectativa é que a PEC entre em uma via ainda mais expressa. O novo relator já deu sinais de que pretende conduzir o processo de forma ágil – muito ágil.

Os críticos já levantam a voz, alertando para os perigos de uma blindagem judicial tão ampla. Mas, no calor da negociata política, essas vozes parecem ficar um pouco abafadas pelo ruído das engrenagens do poder girando a todo vapor.

Uma coisa é certa: em Brasília, quando o jogo é duro, as peças se movem rápido – e quem está no volante não tem muito pudor em atropelar os detalhes.