
O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) está mais quente que café de padaria em dia de frio. O ministro Alexandre de Moraes — aquele mesmo que vive dando dor de cabeça para certos políticos — resolveu apertar o cerco no caso da deputada Carla Zambelli.
Parece que a paciência do magistrado está se esgotando. Nesta quarta-feira (30), ele emitiu um ofício direto para a Advocacia-Geral da União (AGU). A mensagem? Simples e direta: "Chega de enrolação, é hora de tomar providências concretas para trazer a deputada de volta ao Brasil". Quem dera fosse tão fácil quanto pedir um delivery.
O que está pegando?
Para quem não acompanhou o rolé todo (e olha que não é pouco): Zambelli está na Itália desde novembro do ano passado. A parlamentar — que já foi uma das vozes mais barulhentas do bolsonarismo — virou ré em processos por supostos crimes eleitorais e contra a democracia.
O problema? Ela simplesmente não quis voltar quando o STF mandou. Agora, Moraes quer que a AGU entre em ação para formalizar o pedido de extradição junto às autoridades italianas. E não é que o caso tá mais enrolado que fio de pipa em poste?
Os detalhes que importam
- Zambelli está respondendo por suposta incitação violenta durante as eleições de 2022
- O ministro já determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal da deputada
- A defesa alega perseguição política — aquela velha história que todo mundo já cansou de ouvir
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera não perdoa. "Tá achando que Itália é Airbnb?", zoou um usuário no X (antigo Twitter). Outros lembram que, se fosse cidadão comum, já estaria de volta faz tempo — e não na base do espaguete e do vinho.
O fato é que Moraes parece determinado a não deixar esse caso virar pizza. Resta saber se a AGU vai agilizar o processo ou se vamos ficar nesse pingue-pongue jurídico até a próxima Copa do Mundo.