
Era uma noite como qualquer outra em Feira de Santana — até que uma discussão banal num bar terminou em tragédia. O que começou com palavras cruzadas virou um pesadelo sem volta. E agora, um policial militar está atrás das grades, condenado por tirar uma vida.
O caso, que chocou a cidade, teve seu desfecho nesta semana. O juiz não teve dúvidas: 12 anos de prisão para o acusado. A vítima? Um homem que saiu de casa para se divertir e nunca mais voltou.
O que deu errado naquela noite?
Testemunhas contam que tudo começou com uma briga besta — dessas que acontecem todo fim de semana. Mas quando um dos envolvidos sacou uma arma, o clima mudou completamente. O tiro ecoou pelo estabelecimento, silenciando a música e as conversas.
O PM, que deveria proteger, tornou-se agressor. E o pior? Ele estava de folga, sem qualquer justificativa para portar a arma naquele momento. Um erro crasso que custou caro — para ele e, principalmente, para a família da vítima.
As consequências do ato impulsivo
- Perda irreparável para os familiares
- Crise de confiança na polícia
- Debate sobre porte de arma por PMs fora de serviço
O advogado de defesa tentou argumentar legítima defesa, mas as provas eram claras demais. As câmeras de segurança não deixaram dúvidas: foi um ato de violência gratuita. O Ministério Público fez coro — e a Justiça concordou.
Enquanto isso, na vizinhança do bar onde tudo aconteceu, o clima é de luto misturado com indignação. "A gente nunca imagina que algo assim vai rolar do lado de casa", comenta um morador, ainda abalado. E ele tem razão — crimes passionais como esse deixam marcas que vão muito além do local do ocorrido.
O caso serve de alerta sobre como conflitos cotidianos podem escalar para situações irreversíveis. Uma lição dura, aprendida da pior maneira possível.