
Em mais um capítulo da relação entre redes sociais e o Judiciário brasileiro, Meta (controladora do Facebook e Instagram) e X (antigo Twitter) acataram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e suspenderam os perfis da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e de sua mãe, Maria Aparecida Zambelli.
A medida foi tomada após determinação judicial que alegou violação de regras das plataformas e possíveis crimes digitais. O caso ganhou destaque após publicações consideradas inadequadas pelas redes sociais.
O que diz a decisão judicial?
Segundo fontes próximas ao caso, Moraes determinou a remoção dos perfis após análise de denúncias sobre supostas "violações às políticas de uso das plataformas". A decisão não detalha quais publicações específicas motivaram a ação, mas menciona o potencial de desinformação e incitação à violência.
Repercussão política
A suspensão dos perfis gerou reações imediatas no cenário político. Aliados de Zambelli criticaram a medida, classificando-a como "censura", enquanto opositores defenderam a decisão como necessária para preservação da ordem democrática.
Especialistas em direito digital destacam que o caso reforça o debate sobre regulação de redes sociais e os limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio no ambiente virtual.
Próximos passos
O caso deve seguir para análise mais detalhada no STF, onde caberá recurso da defesa de Zambelli. Enquanto isso, as contas permanecem suspensas nas plataformas, num exemplo do crescente poder regulatório do Judiciário sobre o ambiente digital.