
O que parecia um daqueles roteiros de suspense político ganhou um ingrediente digno de filme: um hacker no banco dos réus — ou melhor, no papel de testemunha. O processo que pode derrubar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) acaba de escalar um especialista em tecnologia para depor. E olha que a coisa tá longe de ser simples.
Segundo fontes próximas ao caso, o tal hacker — cuja identidade permanece sob sigilo — teria informações "bombásticas" sobre supostas irregularidades digitais ligadas à parlamentar. "Não é só um guri com um notebook", comentou um advogado envolvido, pedindo anonimato. "O cara sabe demais."
O que está em jogo?
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já vinha analisando o caso há meses, mas agora a coisa esquentou de vez. Se o depoimento confirmar as suspeitas, Zambelli pode:
- Perder o mandato
- Ficar inelegível
- Enfrentar processos criminais
E sabe o que é mais curioso? A defesa da deputada insiste que tudo não passa de "teatro político". "Vão trazer até o Anonymous se precisarem", ironizou um assessor, referindo-se ao famoso grupo de hackers.
Timing mais que suspeito
O depoimento está marcado para agosto — justamente quando a campanha eleitoral começa a esquentar. Coincidência? Difícil acreditar. Alguns juristas já especulam que, se a cassação vier, pode mudar completamente o jogo em São Paulo.
Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores de Zambelli tratam o caso como "perseguição", enquanto opositores falam em "justiça finalmente sendo feita". Polarização? No Brasil? Nunca...