
Era uma manhã como qualquer outra nas delegacias da Polícia Federal em Goiás — até que de repente, tudo mudou. Agentes em trajes táticos saíram como um enxame determinado, carregando aqueles temidos mandados judiciais que fazem até os mais durões suarem frio.
O alvo? Um esquema que, segundo as investigações, desviava recursos do FUNDEB — aquele dinheiro sagrado que deveria estar indo para a educação das nossas crianças. E olha que não era pouco não: estamos falando de valores que fariam até o Eike Batista dar um pulo.
Como funcionava o golpe
Pelo que apuraram os investigadores — e olha que eles cavaram fundo —, os suspeitos criavam um verdadeiro "teatro das licitações". Empresas de fachada, documentos adulterados, preços inflados... o pacote completo da malandragem. E o pior? Tudo às custas da merenda escolar e dos livros didáticos.
Não foi só em Goiás não. A operação se espalhou por mais três estados (mas os investigadores estão mantendo a boca fechada sobre quais são por enquanto). Parece que a "receita do crime" tinha franquia.
O que foi apreendido?
- Computadores com documentos sigilosos
- Notas fiscais mais falsas que nota de 3 reais
- Uma penca de celulares (com certeza cheios de mensagens comprometedoras)
- Dinheiro vivo — porque bandido adora um pé-de-meia em espécie
E tem mais: segundo um delegado que preferiu não se identificar (óbvio), alguns dos investigados têm ligações com políticos. Mas isso aí já é outra história — e bem mais espinhosa.
Agora é esperar para ver no que vai dar. Enquanto isso, fica aquele gosto amargo na boca: até quando vamos ver dinheiro da educação virar pó de arroz de bandido?