Flávio Bolsonaro faz apelo inusitado a Trump: tarifas na mira e Moraes no centro do debate
Flávio Bolsonaro pede a Trump revisão de tarifas e foco em Moraes

Numa jogada que mistura diplomacia e provocação, Flávio Bolsonaro resolveu cutucar a onça com vara curta. O senador — sim, aquele mesmo que herdou o sobrenome pesado — disparou um recado direto ao ex-presidente americano Donald Trump. E não foi sobre futebol ou churrasco, não.

O tema? As famigeradas tarifas comerciais que pesam sobre produtos brasileiros. "Precisamos rever isso urgentemente", soltou o parlamentar, com aquele jeito típico de quem já ensaiou o discurso no espelho. Mas aí veio a cereja do bolo: uma sugestão para Trump mudar o foco — e mirar suas baterias em outro alvo.

O X da questão: Moraes na berlinda

Parece que o ministro do STF Alexandre de Moraes virou o novo "inimigo público número um" no radar bolsonarista. Flávio não perdeu a chance de colocar lenha na fogueira: "Enquanto discutem taxação, temos aqui um juiz que age como se fosse dono do tribunal". A frase, cá entre nós, tem cheiro de pólvora.

  • Trump mantém tarifas altas para alumínio brasileiro desde 2018
  • Setor industrial estima prejuízos bilionários
  • Discurso de Flávio ecoa posicionamento do pai, Jair Bolsonaro

Não dá pra ignorar o timing. A movimentação acontece no mesmo momento em que:

  1. O Brasil tenta renegociar acordos comerciais
  2. A campanha presidencial americana esquenta
  3. O STF mantém investigações sobre ataques às instituições

E os EUA nessa história?

Bom, digamos que os americanos estão mais preocupados com inflação e eleições do que com brigas judiciais brasileiras. Um assessor republicano, sob condição de anonimato, soltou: "Temos problemas maiores que discussões sobre juízes estrangeiros". Duro na queda.

Enquanto isso, nos bastidores, analistas apontam que a estratégia de Flávio pode ser um tiro no pé — ou um cheque em branco para retaliações comerciais. E você, acha que Trump vai mesmo trocar tarifas por política brasileira? Difícil, né? Mas na política, como no futebol, nunca se sabe quando vem a jogada ensaiada.