
O que parecia ser uma gestão tranquila no interior do Paraná agora está no centro de um furacão. Um ex-prefeito — cujo nome a gente até evita mencionar pra não dar ibope — tá com a corda no pescoço por suspeitas mais que esquisitas. E olha que não é pouco: fraudes em concursos públicos e contratações que beiram o absurdo.
Segundo fontes próximas ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), o esquema funcionava que era uma beleza. Cargos públicos distribuídos como se fossem balas no dia das crianças, sem o menor critério. E os concursos? Ah, esses viaram peça de teatro — encenados pra inglês ver, enquanto os "apadrinhados" assumiam funções estratégicas.
O modus operandi
Pra você ter ideia da criatividade do sujeito:
- Editais com exigências tão específicas que só um candidato — adivinha quem? — preenchia
- Processos seletivos acelerados em feriados prolongados
- Contratações temporárias que se eternizavam, como novela das nove
Não é à toa que os procuradores estão com os olhos arregalados. "Tem cheiro de maracutaia desde o primeiro instante", comentou um investigador que preferiu não se identificar — afinal, nesse país, até denunciar virou profissão de risco.
E as consequências?
Enquanto isso, a população fica no prejuízo duplo: além de pagar salários a gente que não deveria estar lá, serviços essenciais continuam capengas. "A gente vê a merenda escolar sumindo, as ruas esburacadas, mas sempre tem verba pra cabide de emprego", reclama uma professora aposentada que acompanha o caso.
O MP-PR já tem em mãos documentos que podem virar o jogo. Se comprovadas as irregularidades, o ex-gestor pode ter que explicar muita coisa — e não vai ser no tapetão, como gostam por essas bandas.