
O ex-ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro, Gilson Machado, deixou a prisão nesta sexta-feira (14) após ter sua prisão preventiva revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Machado estava preso desde maio, acusado de envolvimento em supostos crimes durante a gestão no Ministério do Turismo. A decisão de Moraes foi tomada após análise de novos elementos apresentados pela defesa do ex-ministro.
Detalhes da decisão
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, não há mais elementos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva de Gilson Machado. O magistrado destacou que a medida cautelar deve ser excepcional e que, neste caso, outros instrumentos jurídicos podem garantir o andamento do processo.
A defesa do ex-ministro comemorou a decisão, afirmando que ela reforça a presunção de inocência e o direito à ampla defesa. Por outro lado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda pode recorrer da decisão.
Repercussão política
A soltura de Gilson Machado ocorre em um momento de tensão política no país, com investigações em curso sobre atos do governo Bolsonaro. O caso tem sido acompanhado de perto por aliados e opositores do ex-presidente.
Especialistas em direito constitucional avaliam que a decisão de Moraes segue os parâmetros legais, mas destacam que o caso ainda pode ter desdobramentos significativos no cenário político brasileiro.