A coisa esquentou de vez em Marituba nesta segunda-feira, e não foi por causa do calor característico do Pará. Uma operação do Ministério Público Estadual colocou atrás das grades o ex-marido da prefeita do município, Tátila Fonseca, em mais um capítulo daqueles que a gente já viu antes, mas que nunca deixa de chocar.
Quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos — e olha que a operação mal havia começado. A investigação, que já rola há meses em sigilo, apura um esquema bem armado de fraudes em licitações públicas. O cerco se fechou.
Os nomes por trás das grades
Além do ex-companheiro da prefeita, foram presos também o atual secretário municipal de Obras, um servidor público e um empresário. A quadrilha, segundo o MP, atuava de forma orquestrada para desviar recursos que deveriam ser investidos em serviços essenciais para a população. Dinheiro que sumia como num passe de mágica — só que essa mágica ninguém acha graça.
Os investigadores descobriram manobras que incluíam desde superfaturamento descarado em contratos até a criação de empresas de fachada. Tudo muito bem arquitetado, mas que começou a desmoronar quando as peças do quebra-cabeça foram se encaixando.
O prejuízo para o município
Os valores desviados são astronômicos — estamos falando de milhões de reais que deixaram de chegar onde realmente importava. Enquanto isso, a população seguia enfrentando problemas crônicos em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Uma ironia amarga, pra dizer o mínimo.
O que mais revolta é a frieza com que esses esquemas são montados. Eles sabiam perfeitamente que estavam tirando o pão da mesa de quem mais precisa. Mas seguiram em frente, como se fossem intocáveis.
A reação da prefeitura
Até o momento, a prefeita Tátila Fonseca não se manifestou oficialmente sobre as prisões. O silêncio, neste caso, é mais do que eloquente. A pergunta que fica no ar: até que ponto ela estava ciente dessas manobras?
O Ministério Público garante que as investigações continuam a pleno vapor. E faz um alerta: novos desdobramentos podem surgir a qualquer momento. A promessa é de que todos os envolvidos serão responsabilizados — sem exceção.
Enquanto isso, em Marituba, a população acompanha tudo com uma mistura de indignação e esperança. Indignação pelo que já foi feito, esperança de que a Justiça finalmente prevaleça. O jogo virou, e agora é esperar para ver até onde vai essa teia de corrupção.
