
Um novo capítulo no escândalo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou destaque nesta semana. Marcelo Câmara, ex-assessor do político, foi preso pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de tentar acessar informações sigilosas relacionadas à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Segundo investigações, Câmara teria usado sua influência e contatos para obter dados confidenciais do processo, que está sob segredo de Justiça. A PF apura se houve participação de outras pessoas no esquema.
Operação da Polícia Federal
A prisão ocorreu durante uma operação da PF que cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-assessor. "Estamos diante de uma tentativa clara de interferência em investigações em curso", afirmou um delegado envolvido no caso, sob condição de anonimato.
Relação com o caso Mauro Cid
Mauro Cid, figura central no inquérito, colabora com a Justiça desde 2023 e seu depoimento tem sido crucial para desvendar supostas irregularidades no governo Bolsonaro. A tentativa de acesso a essas informações, segundo a PF, representaria um risco à integridade das investigações.
Repercussão política
O caso já causa impacto no cenário político brasileiro:
- Oposição pede apuração rigorosa
- Aliados de Bolsonaro afirmam que se trata de "perseguição política"
- Especialistas alertam para a gravidade da suposta violação de sigilo
A defesa de Marcelo Câmara nega as acusações e afirma que o cliente será provado inocente. Enquanto isso, a PF continua as investigações para determinar a extensão do suposto esquema.