
O caso que já tinha cheiro de polêmica agora ganha um tempero a mais — e dos fortes. O advogado de um ex-assessor de Jair Bolsonaro soltou a bomba: alega que recebeu um pedido diretamente do ex-presidente para ficar de olho nas movimentações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Não foi um cochicho qualquer. Segundo a defesa, a solicitação veio "de forma clara e objetiva" — e isso, convenhamos, é pólvora para um barril prestes a explodir. O detalhe? Tudo teria acontecido durante o mandato de Bolsonaro, quando o agora réu ocupava um cargo de confiança no governo.
E agora, José?
O que era um processo quase dormente ganhou asas. A revelação joga luz sobre um possível abuso de poder — ou, no mínimo, uma tentativa de interferência em um dos pilares da democracia: o Judiciário.
Pra piorar (ou melhor, dependendo do lado em que você está), o timing não poderia ser mais delicado. Enquanto Bolsonaro enfrenta uma série de investigações, essa nova acusação cai como uma luva para quem sempre desconfiou de suas intenções.
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E tem mais. Esse não é um mero bate-boca jurídico. Se comprovado, o fato pode configurar crime de obstrução de Justiça — e aí, meu amigo, o buraco é mais embaixo.
O que dizem os especialistas?
Conversamos com três constitucionalistas — dois deles pediram para não ter os nomes divulgados, o que já diz muito. A opinião geral? "Isso cheira a um caso clássico de tentativa de vigilância indevida", dispara um deles, enquanto outro ressalta: "O STF não vai engolir essa sem reagir".
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização já esquenta. De um lado, os que veem perseguição política; de outro, quem grita por accountability. No meio, como sempre, a verdade — essa danada esquiva — tentando aparecer.