Estados Unidos cancelam visto de Jorge Messias: AGU chama decisão de 'agressão injusta'
EUA cancelam visto de Jorge Messias; AGU chama de agressão

Eis que a vida prega suas surpresas, não é mesmo? Na última segunda-feira, 22, o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, recebeu uma notícia que, convenhamos, não era nada agradável. Seu visto de entrada para os Estados Unidos foi simplesmente cancelado pelas autoridades norte-americanas. E a reação dele? Foi para lá de enfática.

Num tom que misturava indignação e certa incredulidade, Messias não economizou nas palavras. Ele definiu a medida como uma verdadeira "agressão injusta". A expressão, carregada de um peso significativo, ecoa um descontentamento profundo com a forma como o caso foi conduzido. Parece que a coisa não foi nada amistosa.

O que levou a essa decisão?

Bom, aí é que está o ponto nebuloso. As informações sobre os motivos concretos por trás do cancelamento ainda são escassas, um verdadeiro quebra-cabeça com peças faltando. O governo dos EUA, como é de praxe em situações assim, não se manifestou publicamente para detalhar os fundamentos da decisão. Isso, é claro, acaba alimentando um mar de especulações.

Jorge Messias, por sua vez, já deixou claro que pretende buscar todos os meios cabíveis para reverter essa situação. A batalha, ao que tudo indica, deve se deslocar para o campo diplomático e, quem sabe, até mesmo para o jurídico. É aquela velha história: quando uma porta se fecha, uma janela (ou um processo) se abre.

E as repercussões?

Ah, as repercussões não demoraram a aparecer. O episódio joga um holofote intenso sobre o estado atual das relações entre Brasil e Estados Unidos. Um gesto dessa magnitude envolvendo uma figura de alto escalão do governo Lula não passa despercebido. É como um sinal de fumaça, e todo mundo fica tentando decifrar o que ele significa.

Será um caso isolado, um mal-entendido burocrático? Ou será o reflexo de um alinhamento geopolítico mais complexo e, talvez, um pouco mais tenso? Difícil cravar, mas é fato que o incidente cria um desconforto considerável. O Itamaraty, certamente, não deve estar comemorando.

O que se vê agora é um jogo de espera. De um lado, Jorge Messias e o governo brasileiro aguardando – e buscando – explicações formais. Do outro, os Estados Unidos mantendo um silêncio oficial que, convenhamos, às vezes fala mais alto que mil palavras. Enquanto isso, o debate público esquenta, cada um com sua teoria.

Uma coisa é certa: o tema ainda vai dar muito o que falar. Fiquemos de olho.