
Os advogados de Mauro Cid — aquele ex-assessor militar que virou nome recorrente nos noticiários — finalmente botaram a mão na massa e entregaram as cartas na mesa. Nesta segunda (29), o time jurídico apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais naquela ação que tá mexendo com os ânimos políticos do país.
E olha, não foi um documento qualquer. São mais de 100 páginas de argumentos tentando desmontar a acusação de que Cid teria participado de um suposto esquema para interferir nas eleições. Coisa séria, né? O caso tá sendo investigado desde o ano passado, mas só agora chegou nessa fase decisiva.
O que diz a defesa?
Segundo fontes próximas ao caso (que preferiram não se identificar, claro), os advogados usaram três estratégias principais:
- Negam veementemente qualquer participação do cliente em tentativa de golpe
- Argumentam que as provas são "frágeis e circunstanciais"
- Dizem que houve "excesso de interpretação" por parte dos investigadores
Numa parte do documento que chamou atenção, a defesa chega a comparar o caso com "um castelo de cartas construído sobre suposições". Forte, não? Mas será que o STF vai comprar essa narrativa?
Os bastidores do processo
Entre um cafezinho e outro nos corredores do tribunal, comentava-se que os ministros estão divididos. Uns acham que o caso tem perna pra andar, outros consideram que faltam provas concretas. E tem aquela turma que prefere nem opinar — melhor não queimar o filme antes da hora.
O que ninguém discute é o timing político da coisa toda. Com as eleições municipais se aproximando, qualquer decisão do STF nesse caso vai ecoar forte nos noticiários. E aí, meu amigo, é capaz de virar até tema de churrasco de domingo.
Enquanto isso, Mauro Cid segue sua vida — mas com o celular sempre por perto, imagino. Afinal, nesse tipo de processo, quando o telefone toca, nunca se sabe se é boa ou má notícia.