
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com um pedido para anular a delação premiada de Mauro Cid, ex-assessor militar. O documento foi protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) e alega irregularidades no processo.
Segundo os advogados, houve vícios na condução do acordo, que incluiriam pressão ilegal e falta de transparência. Eles argumentam que isso prejudicaria o direito à ampla defesa de Bolsonaro.
O que diz a defesa?
O recurso apresenta três pontos principais:
- Inconsistências nas provas apresentadas por Cid
- Questionamento sobre a legalidade das negociações
- Alegação de que o acordo teria sido usado como instrumento político
Contexto do caso
Mauro Cid assinou a delação premiada em 2023, no âmbito das investigações sobre supostas irregularidades no governo Bolsonaro. Entre os pontos abordados estão:
- Suspeitas sobre o esquema de falsificação de carteiras de vacinação
- Possível interferência em investigações policiais
- Relação com empresários investigados
Especialistas ouvidos pelo G1 divergem sobre as chances de sucesso do pedido. Enquanto alguns veem mérito nas alegações, outros consideram a estratégia como uma manobra protelatória.
Próximos passos
O STF deve analisar o pedido nos próximos dias. Caso acolhido, parte das provas usadas contra Bolsonaro poderia ser invalidada. A decisão pode impactar outros processos relacionados ao ex-presidente.