
Numa decisão que pegou muitos de surpresa — mas que, cá entre nós, já estava no ar — o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. E olha que foi rápido: menos de cinco meses depois dele virar réu num processo que tá dando o que falar.
Pra quem não tá ligado no rolo, a coisa começou com uma denúncia que, digamos, não era exatamente uma carta de amor. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação penal pesada, e o STF, sem muita delonga, aceitou. O ex-mandatário agora responde ao processo em casa, com tornozeleira e tudo.
Os meandros do caso
O processo em questão envolve umas acusações que, se confirmadas, dariam um belo roteiro de filme político. Fala-se em uso indevido de poder, interferência em órgãos de controle e até tentativa de manipulação do sistema eleitoral. Coisa séria, né?
Os advogados de defesa, claro, já saíram dizendo que é tudo armação política. "Injustiça", "perseguição", "lawfare" — o vocabulário de sempre quando a coisa aperta. Mas os ministros do STF, pelo visto, não compraram essa narrativa.
E agora, José?
Com a tornozeleira no pé, Bolsonaro tá proibido de sair de casa sem autorização judicial. Nem pensar em dar aquela voltinha no quarteirão ou aparecer em comícios — o que, convenhamos, deve estar dando nos nervos do ex-presidente, que sempre adorou um palanque.
O que mais chama atenção é a velocidade do processo. Normalmente, essas coisas arrastam por anos no Brasil. Mas dessa vez, parece que o Judiciário resolveu mostrar serviço. Será que é sinal dos tempos ou apenas um caso excepcional? Difícil dizer.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já tá dividida. De um lado, os que comemoram como se fosse final de Copa do Mundo. Do outro, os que falam em "ditadura judicial". E no meio disso tudo, o Brasil segue seu rumo — entre tapas e beijos, como sempre.