ABIN Paralela espionou Alexandre de Moraes no dia da prisão de Fabrício Queiroz
ABIN Paralela espionou Moraes em dia de prisão de Queiroz

Um relatório da Polícia Federal (PF) revelou que a chamada "ABIN Paralela" realizou monitoramento ilegal do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no mesmo dia da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro.

Operação sob vigilância

Segundo as investigações, o grupo paralelo da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) teria acompanhado os movimentos do ministro em 10 de junho de 2020, data em que a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra Queiroz, envolvido no caso das "rachadinhas".

Relatório detalha ações

O documento da PF aponta que:

  • Agentes não oficiais monitoraram Moraes durante operação judicial
  • Dados sensíveis foram coletados sem autorização legal
  • Estrutura paralela teria ligações com o governo Bolsonaro

Repercussão política

O caso ganhou contornos políticos por envolver:

  1. Figuras-chave do governo anterior
  2. Suposta instrumentalização de órgãos de inteligência
  3. Tentativa de interferência no Judiciário

Especialistas em direito constitucional afirmam que a situação configura grave violação da separação de poderes e possíveis crimes contra a administração pública.