
Não foi um dia qualquer na Barra Funda. Na verdade, foi um daqueles dias que fazem até o mais calmo dos torcedores coçar a cabeça e pensar: "Até quando?". A Polícia Civil de São Paulo finalmente botou o dedo em um dos caras por trás do ataque com bombas e rojões ao CT do Palmeiras — aquele que deixou todo mundo em alerta no começo do mês.
Segundo as investigações — que avançam a passos largos, diga-se —, o suspeito já tem até nome nos autos. Mas calma, não vamos soltar spoiler antes da hora. O que importa é que as pistas deixadas no local (e um tanto de tecnologia policial) levaram os investigadores direto ao alvo.
Como tudo aconteceu?
Parece cena de filme, mas foi bem real: por volta das 3h da madrugada do dia 1º, explosivos foram arremessados no Centro de Treinamento do clube. Ninguém se feriu — graças a Deus —, mas o estrago foi considerável. Janelas quebradas, portas danificadas e um clima de tensão que persistiu por dias.
Detalhe curioso: os investigadores acreditam que os ataques podem ter ligação com organizadas rivais. Nada confirmado ainda, mas o modus operandi lembra ações anteriores. "Tem cheiro de briga de torcida", comentou um delegado sob condição de anonimato.
O que se sabe sobre o suspeito?
- Já tem passagem pela polícia — mas não por crimes violentos
- Morador da Zona Leste de São Paulo
- Aparece em imagens de câmeras de segurança próximas ao local
E agora? Bom, a expectativa é que ele seja levado a depor nos próximos dias. Enquanto isso, o Palmeiras reforçou a segurança no CT — e torce para que esse tipo de incidente não se repita. Afinal, time grande merece paz para treinar, não é mesmo?