
Numa tarde que começou como qualquer outra em Manaus, o trajeto rotineiro da linha 359 virou palco de um assalto que deixou passageiros em pânico. A polícia agora está correndo contra o tempo — e conta com a ajuda de quem viu algo para desvendar esse caso.
Segundo relatos, tudo aconteceu rápido demais. Dois indivíduos — um deles com uma mochila suspeitamente vazia — entraram no coletivo como se fossem passageiros comuns. Mas bastaram alguns minutos para que a situação descambasse para o caos.
"Foi coisa de cinema, mas do tipo que ninguém quer viver"
Um morador da Zona Leste, que preferiu não se identificar, contou que os bandidos agiram com uma frieza que dava arrepios. "Um deles sacou a arma como se estivesse pegando um celular no bolso — naturalidade que assustou mais que o próprio roubo", desabafou.
As câmeras de segurança, felizmente, registraram rostos nítidos dos suspeitos. Nas imagens (que a polícia não divulgou totalmente por questões estratégicas), dá pra ver detalhes curiosos:
- Um dos homens usava boné de time europeu — desses que turista traz de viagem
- O outro tinha uma tatuagem visível no pescoço, algo como uma estrela ou símbolo
- Os dois falavam baixo, mas com sotaque local, segundo testemunhas
E agora, o que fazer?
A delegacia especializada em roubos a ônibus já montou uma força-tarefa — e aqui vai o recado direto pra população: qualquer informação, por menor que pareça, pode ser a peça que falta no quebra-cabeça. "Até a cor da meia que eles usavam interessa", brincou um investigador, sem perder a seriedade do alerta.
Quem tiver pistas pode ligar para o número 181 anonimamente. Ou, se preferir, mandar mensagem no WhatsApp da polícia civil. Detalhe importante: não adianta só compartilhar nas redes sociais — as denúncias precisam chegar oficialmente às autoridades.
Enquanto isso, a linha 359 segue operando, mas com um clima diferente. Motoristas estão mais atentos, passageiros desconfiados de mochilas grandes... E Manaus, que já enfrenta desafios urbanos complexos, vê mais um capítulo dessa história de insegurança que insiste em se repetir.