
A tarde de sexta-feira em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, começou tranquila — até que tudo mudou num piscar de olhos. Num daqueles episódios que fazem a gente questionar até onde vai a sanidade humana, um indivíduo (vamos chamá-lo de "senhor do caos", por falta de nome oficial) decidiu que era boa ideia ameaçar a equipe do CAPS com uma espingarda e uma faca. Sim, você leu certo: profissionais que dedicam suas vidas a cuidar da saúde mental dos outros, sendo vítimas de um ataque à própria sanidade.
A Polícia Militar, sempre com os pés no chão e os olhos atentos, chegou rápido como um raio — e olha que nem estava chovendo. Encontraram o tal cidadão, que parecia ter confundido o centro de saúde com o Velho Oeste, armado até os dentes (ou quase). A espingarda, daquelas que não deixam dúvidas sobre as intenções, e uma faca que mais parecia saída de um filme de terror.
O que levou a isso? Mistério.
Os motivos? Ah, esses ainda são um enigma envolto em névoa — daqueles que até o Sherlock Holmes teria dificuldade. Seria um surto? Uma vingança pessoal? Ou simplesmente aquele tipo de insanidade que brota do nada, como cogumelos depois da chuva? O fato é que a situação poderia ter terminado muito pior, não fosse a ação rápida dos PMs.
Enquanto isso, no CAPS, o clima era de tensão misturada com alívio. Você consegue imaginar? Um lugar que deveria ser seguro, um refúgio, transformado em cenário de pesadelo por algumas horas. Os profissionais, que normalmente lidam com crises alheias, tiveram que enfrentar uma das suas próprias.
E agora, José?
O "senhor do caos" foi levado — não sem antes deixar todo mundo com os nervos à flor da pele. As armas? Apreendidas, é claro. Mas a pergunta que fica é: quantos casos como esse precisam acontecer até que a gente acorde para a realidade da violência contra profissionais de saúde?
Por enquanto, Araçuaí respira aliviada. Mas fica aquele gosto amargo na boca, sabe? Como quando você toma um café que ficou horas na garrafa térmica. A cidade é pequena, as histórias correm rápido, e esse capítulo certamente vai ficar na memória coletiva por um bom tempo.